quick manual

uma das principais regras que aprendi no curso de fotografia é que as melhores fotos conseguem-se com o modo manual. 

é um modo que obriga o fotógrafo a avaliar muito bem as condições que existem para a fotografia e a saber muito bem (e rapidamente) o objectivo que tem para o que quer obter nessa fotografia. a verdade é que torna muito mais estimulante a relação fotógrafo-máquina e o resultado que se obtém é muito mais pessoal do que com a  utilização do automático. ao início custa um pouco habituarmo-nos a todos os pormenores que é preciso ter em conta, mas rapidamente (como o professor sempre nos disse e por muito que nos custasse acreditar na altura...) conseguimos controlar todas as condicionantes num instante e tirar excelentes fotografias. 

se por um lado o modo manual nos permite obter a melhor reprodução possível daquilo que observamos e que queremos retratar, é também o modo que nos permite melhor deturpar essa mesma realidade. se queremos iluminar mais a foto, se a queremos dramatizar escurecendo-a, se queremos aquele contra-luz capaz de originar fantásticas silhuetas, se queremos focar só determinado ponto da imagem, se queremos aquele arrastar que nos mostra movimento, enfim, toda uma série de edições que são possíveis com o simples conhecimento das técnicas e funções da máquina. e isso não é possível com o automático. ou talvez seja, se tivermos bons conhecimentos de edição de imagem. mas isso simplesmente não tem tanta graça. 

aqui ficam as dicas principais para o modo manual

(via bella pop)