domingo, 10 de junho de 2012

vicissitudes das vizinhanças

Uma das boas coisas de quando comprei a minha casa era o facto de não ter vizinhos. Nem em baixo, nem ao lado, nem por cima. Era uma maravilha.

Ora, infelizmente, e como seria de esperar, a situação não podia prolongar-se por muito mais tempo.

Pois que comecei por ter um vizinho em baixo, que com ele trouxe um cavalo. Sim, aquilo não é um cão, é um cavalo. Eu pelo menos já andei em póneis mais pequenos nos bons tempos da Feira Popular. Dado que a minha casa é uma casa pequena, e logo, a dele também, o resultado nunca podia ter sido bom. só ouço o cão a ir contra as coisas, passa o dia no terraço a produzir kilimanjaros de caca, para não falar das longas noites em que o bicho passa a uivar. Dizem os especialistas que já o viram que já é velhinho, por isso, resta-me esperar que a Natureza faça o seu papel, depressa.

Agora, ganhei uma vizinha em cima. E com ela uma bela de uma infiltração no tecto da casa de banho. Ora, como não há maneira de a conseguir encontrar em casa para lhe expor a situação, qualquer dia cai-me em cima durante um banho. 

Para já, mantém-se a paz no meu hall do meu andar, que tenho a felicidade de ainda não partilhar com ninguém. Que dure mais um pouco. Só mais um pouco. 

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