Segundo consta, a polícia colocou radares nas portagens, nas faixas de via verde de forma a controlar a velocidade a que os carros por lá passam.
O limite imposto é d 60 km/h, o que parece uma velocidade demasiado baixa.
Bem sei que também não é correcto passar-se a 220 à hora, porque obviamente há risco de o detector não conseguir ler o que quer que seja que a caixinha tenha ou emita, e também há sempre aquele risco do senhor da portagem levar com um porsche na testa, mas também não acho que se tenha de reduzir a velocidade para valores próximos dos admitidos para se circular dentro das localidades.
Afinal de contas, não é o objectivo da via verde evitar que os carros tenham de abrandar, travar e parar ao passar na portagem?? Parece-me uma manobra mais trabalhosa e mais penosa para um carro, obriga-lo de uma velocidade de cruzeiro de auto-estrada a passar para uma velocidade muito mais baixa, para logo a seguir ter de puxar novamente por ele para voltar a atingir uma velocidade superior.
Para isso não se comprava a via verde.
Parece-me que esta medida vai dar maus resultados. Já estou a ver carros a cair em cima uns dos outros à custa destas travagens forçadas. E claro está já estou a imaginar o guarda Pampilhosa e o cabo Silva, no seu pópó da GNR, quietinhos à espera de uma nova vítima a quem se vão poder dedicar, leia-se a quem vão poder extorquir mais uns patacos para conseguirem atingir as cotas de multas que lhes são exigidas.
O trabalho com que me candidatei a uma reunião da Sociedade de Medicina da Reprodução foi aceite para comunicação oral.
Era suposto isto ser uma coisa boa. E é. Eu é que não sinto isso.
Não tenho vontade nenhuma de fazer esta apresentação e ter de a apresentar em frente a sei lá quantas pessoas e ainda me sujeitar a uma data de perguntas às quais não me apetece nada responder.
Por natureza já detesto falar em público e com esta pouca vontade não sei bem como vai ser.
Devia começar a fazê-la hoje. Mas não consigo.
Não hoje. Hoje queria só que o tempo parasse e as todas as coisas deixassem de correr pelo meu pensamento.
A apresentação, essa vai ter de esperar por amanhã. Ou depois.
"Para que é que hei-de gastar dinheiro em psiquiatras se posso andar com roupas novas?!"
Genial, adorei.
E precisava mesmo de me rir.
Obrigada.
(nota - o comentário foi resultado de uma conversa em que ambas concluímos que para curar uma depressão momentânea das nossas vidas não há nada melhor que uma boa ida à H&M.)
Já me estou a irritar a sério com o raio dos Obama.
Já não bastava ter que os aturar a toda a hora, em todo o lado, agora roubaram-me o nome que ia dar à minha pug(inha)
Boo é o nome que eu sempre disse que queria dar ao meu bichinho e agora vêm aqueles meias-lecas e decidem pôr o mesmo nome aquele bicho peludo horrível que receberam. Aliás, nem souberam fazer as coisas como deve de ser e ficou só Bo, que é horrível.
Eu não guardo muitas memórias dos tempos em que vivi em Macau.
A verdade é que quando fui para lá era mesmo muito pequenina (2 anos e meio), e de facto nem lembro de ir para lá. As minhas memórias começam todas em Macau. Tudo o que ficou para trás, ficou num espacinho bem escondido do meu cérebro, ao qual não tenho acesso.
Assim, apenas me lembro das coisas mais básicas. Lembro-me bem da nossa casa, mas só da segunda onde acabamos por viver mais tempo (e que era realmente muito boa), de algumas coisas da minha escola pré-primária (mais precisamente da sala do meu irmão que era para onde fugia quase todos os dias), de uma piscina onde costumavamos ir, junto a uma praia, das idas ao casino de Lisboa com algumas moedas que a nossa mãe nos dava para brincadeiras, as idas a Hong Kong no jetfoil, ao restaurante dos patinhos na parede. De resto, confesso que não me lembro de grande coisa. Não me lembro das ruas, de grande parte das pessoas, não me lembro das visitas dos familiares (lembro-me sim de chegar a Lisboa e não conhecer ninguém da minha família, o que foi um bocadinho estranho), não me lembro de não dar conta que o nosso pai não estava connosco (embora tenha a certeza que sentia a falta dele), não me lembro de monumentos ou qualquer outro tipo de edificio, não consigo distinguir alturas para acontecimentos diferentes, enfim, as memórias são muito poucas, compactas e altamente especificas.
Porém, há duas coisas de que me lembro mesmo muito bem.
A primeira é do ice-tea que lá havia. Eu bebia litros daquilo e tinha um sabor verdadeiramente inesquecível, e não houve nunca nenhum dos que bebo agora que igualasse aquele sabor. Foi em Nova Iorque, que num passeio por Chinatown, entrei numa pequena mercearia de bairro e reencontrei o tão famoso ice-tea, que reconheci automaticamente pela sua embalagem com um enorme limão. Pode parecer ridículo mas a sensação que tive quando voltei a bebê-lo foi realmente impressionante.
De repente, senti-me novamente pequenina e deliciada com aquela bebida. Naquele momento, aquela bebida, trouxe um bocadinho do passado até mim. E naquela altura soube mesmo muito bem.
A segunda coisa de que me lembro também muito bem é do leite fermentado Yakult, uma bebida muito fresca e muito doce, que nós também consumíamos aos litros.
Eu adorava a bebida e a embalagem, que era muito pequenina e atractiva. É um produto que nunca chegou a Portugal (pelo menos que eu me lembre), e que também vim a reencontrar, desta vez em Bruxelas, aquando do meu Erasmus. Tembém nesse caso, foi um pequeno regresso ao passado, que também me trouxe boas memórias.
Não sei se por serem mais sensoriais, estes dois produtos marcaram muito a minha memória, e apesar de parecer um pouco estranho ter comida como lembrança, para mim isso conta muito, porque a verdade é que muitas vezes gostava de poder sentir mais essa fase da minha vida em Macau. Vejo os meus irmãos falarem de tanta coisa que se lembram, que vão desde quem era o nosso porteiro, conseguirem identificar o prédio onde era a casa, lembrarem-se do cheiro de determinada rua, distinguirem diferentes lugares,enfim, verifico que eles ficaram muito mais marcados pela experiência de terem vivido em Macau do que eu. O resultado disto é que quando me perguntam se gostei de lá viver, nunca sei muito bem o que responder e a tendência é dizer que me foi indiferente, correndo sempre o risco de ser ingrata com aqueles que tomaram a decisão de me levar.
É por isso que, mesmo que sejam apenas bebidas, estas duas coisas são talvez aquilo que mais me liga a esses tempos, e que automaticamente me transportam no tempo até essa altura, e me fazem pensar que eu era feliz enquanto lá estive, e que tinha muitas coisas boas, mesmo que para mim isso se reduzisse apenas a beber o meu ice-tea acompanhado do meu yakult. Para mim, só isso, já valia a pena.
...para as mulheres afegãs, que com uma grande dose de coragem decidiram manifestar-se contra uma lei absolutamente intolerável que dá aos maridos o direito de exigir terem relações sexuais de quatro em quatro dias, mesmo contra a vontade delas, entre outros pormenores que remetem a mulher para um nível de repressão e submissão brutal.
Basicamente é uma lei que autoriza a violação dentro do casamento, retirando completamente qualquer direito à mulher. Supostamente, e segundo quem a defende, é simplesmente a materialização de aspectos que fazem parte dos ensinamentos de Maomé, algo que me custa a acreditar.
Enquanto se manifestavam contra esta lei absolutamente incrível, as mulheres foram apedrejadas pelos milhares de homens que se juntaram contra o protesto e defensores da lei.
Um jovem russo de 28 anos foi ao hospital por sentir dores fortes no peito e sangrar quando tossia e veio-se a descobrir que ele tinha nos pulmões uma pequena árvore, um pequeno pinheiro de 5 cm.
Aparentemente, o rapaz deverá ter inalado uma semente que terá germinado e começado a crescer nos pulmões. O sangue era resultado das lesões provocadas pelas agulhas das folhas do ditocujo.
E podem fartar-se de tentar à vontade, porque nunca vai mudar.
1. Então é assim: está sentado na sua cadeira junto a secretária. De seguida, levante o seu pé direito do chão. Uma vez o pé no ar, faça círculos com o mesmo, no sentido dos ponteiros de um relógio. 2. Ao mesmo tempo, desenhe com a sua mão direita o número 6 no ar. O seu pé muda de direcção.
Tal como disse, podem continuar a tentar que não conseguem contrariar.
"SCENE III: Will's Apartment Building, Lobby [GRACE GETS IN THE ELEVATOR AS NED ENTERS THE LOBBY.] NED: [TO GRACE]Oh! Could you hold that for me? GRACE:Uh, sure. [PRETENDING TO TRY TO PUSH THE OPEN BUTTON]Oh, it won't-- I can't. I'm sorry. [NED JUMPS INTO THE ELEVATOR AS THE DOORS CLOSE IN ON HIM, AND HE PUSHES HIS WAY INSIDE.] GRACE:Oh, wow, that was really close. NED:You weren't even hittin' the button. GRACE:I believe I was. NED:The button's there. [NED POINTS TO THE BUTTONS]You were hitting here.[NED POINTS TO THE OPPOSITE WALL.] [GRACE MUMBLES.] NED: I'm sorry, have I done something to offend you? [GRACE MUMBLES.] NED:Well, that's good because I thought I offended you, but I guess you're just rude. GRACE:"Rude"? Or... Painfully... almost abusively shy."
Embora abordada em exagero, porque obviamente o conteúdo desta série a isso obriga, o final deste sketch da série will&grace não me deixou indiferente porque me identifico muito com esta atitude.
É um facto certo e sabido que uma pessoa extremamente tímida, não raras vezes, passa por antipática, convencida ou distante numa primeira abordagem. Por ser complicado para a pessoa lidar com o contacto próximo inicial com outra pessoa, geralmente evita o contacto visual, direcciona o olhar para outro alvo qualquer que a faça sentir mais confortável, não entra em grandes conversas, não desenvolve o assunto, não faz conversa de circunstância, não se dá a conhecer logo, enfim, tem uma data de atitudes que poderão induzir a pessoa que acaba de conhecer em erro, ao transmitir a ideia de antipatia e desprezo, quando pelo contrário, a pessoa apenas se sente extremamente desconfortável naquela situação e apenas lida mal com ela.
Digo isto enquanto pessoa extretamente tímida que sou. Porque sei que até me sentir absolutamente à vontade com outra pessoa é preciso algum tempo. Porque sei que em muitos casos a primeira imagem que passa é de antipatia. Porque sei que sou de dificil abordagem. E porque detesto a fase de conhecimento. Para mim, o mundo seria perfeito se já nascêssemos com todos os conhecimentos já elaborados e com amizades já construídas. A grande prova disso é que na maior parte casos não me lembro de como conheci, ou a situação especifica em que isso aconteceu, as pessoas que me são mais próximas. Para mim, elas simplesmente sempre existiram, sempre estiveram lá.
Por isso, vos peço. Não descartem à partida uma pessoa apenas pelo facto de não receberem logo dela um feedback espectacular. Não façam juízos sobre uma personalidade/pessoa simplesmente com base na forma como ela vos cumprimentou. Não desistam desse conhecimento só porque à partida vos parece não valer a pena. Ofereçam sempre uma nova oportunidade. Muitas das vezes, vai valer a pena.
Os Frappuccinos da Starbucks são simplesmente divinais!
Sabem mesmo bem, são muito fresquinhos e são doces qb. Existe a variante de frutos vermelhos (que ainda não experimentei...) e variante manga-maracujá (que é deliciosa!).
Já não resisto a passar no Allegro sem sair de lá com um na mão.
Dei de caras com esta históriaontem e a verdade é que simpatizei com este rapaz.
Não sei se a história é verdadeira ou não, ou se os sentimentos são sinceros, mas para ele se dar a tamanha carga de trabalhos só para encontrar aquela que ele acha ser a sua cara-metade, já merece algum respeito.
E a verdade é que todas nós gostaríamos de ter assim alguém à nossa procura, já que, admitemos ou não, somos umas românticas incuráveis.
Eu já olhei para a foto da rapariga e posso garantir que nunca a vi na minha vida, mas aqui fica um empurrãozinho para o ajudar a encontrá-la.
E espero que a encontre, resulte isso no que resultar.
Mas não percebo nada do Facebook. E sinceramente não lhe vejo utilidade nenhuma.
Eu só vejo toda a gente cheia de aplicações e grupos, e animações, e eventos, e estados de alma, e jogos e testes, e fotos e eu não faço minima ideia de como se chega a essas coisas todas.
Ando há semanas a tentar "enturmar-me" mas não há maneira de entrar no espírito da coisa.
Isto já para nem falar do Linkedin, que já nem sei que password é que pus e agora não consigo entrar na minha página, ou do Twitter, que ainda nem consegui perceber como se faz o registo.
É muita rede social para os meus neurónios limitados.
Custa sempre um bocadinho quando uma viagem chega ao fim, em especial quando o destino é uma cidade tão linda como Veneza, mas tem se ser.
Os dias souberam a pouco e ficou como sempre uma vontade imensa de lá voltar. Mesmo debaixo de chuva, Veneza consegue ser uma cidade linda de morrer, e para não ficarmos muito tristes, no dia antes da partida ainda nos brindou com um final de dia maravilhoso, de céu azul e sol brilhante. Verdade seja dita, não é todos os dias que podemos ver Veneza em acqua alta, e até mesmo isso tem o seu encanto.
O nosso hotel (excelente escolha da minha mana!) era muito bom, muito central, junto ao Grand Canal, e era muito confortável. Chama-se Locanda de Santi Apostoli e podem encontrá-lo aqui.